Fatec-Jahu apresenta o Hub SEBRAE-SP Inova Jaú 2018

A Fatec-Jahu apresenta o Hub SEBRAE-SP Inova Jaú 2018.

 

O HUB SEBRAE-SP – Programa de Empreendedorismo Universitário

Trata-se de uma parceria entre SEBRAE-SP, FATEC-Jahu, Fundação Amaral Carvalho, APAE-Jaú e Secretaria Desenvolvimento e Trabalho de Jahu, que tem por objetivo reunir alunos, ex-alunos e professores que possuem interesse em desenvolver projetos de negócios inovadores e novos negócios que integrem diferentes atores do ecossistema empreendedor.

É um programa que visa a estruturação e a competição entre os projetos participantes e estímulo a criação de novos negócios. O programa é composto por workshops, mentorias que orientam e auxiliam na estruturação, desenvolvimento e apresentação a investidores contando com a expertise de especialistas do SEBRAE-SP e do ecossistema empreendedor.

Os candidatos  deverão apresentar propostas de soluções inovadoras, principalmente com foco aos problemas da cidade de Jaú associados, em linhas gerais, as áreas de:

  • Saúde
  • Logística, Mobilidade urbana e cidades inteligentes
  • Tecnologia da Informação
  • Meio ambiente e sustentabilidade
  • Inclusão social;
  • Novos produtos;
  • Navegação Fluvial.
  • Outras demandas latentes do município de Jaú

Na área da saúde e inclusão social, por exemplo, o Hospital Amaral Carvalho e APAE-Jaú vão expor as suas demandas para que possam ser objetos de estudos e propostas de projetos apresentados pelos participantes. Os projetos serão selecionados com critérios definidos em edital e as equipes escolhidas serão capacitadas pelo Sebrae para o desenvolvimento do projeto.

As equipes podem ser formadas com 1 a 4 pessoas, sendo que ao menos 1 integrante seja aluno, ex-aluno ou professor vinculado à FATEC-Jaú.

 

Inscrições: de 10 de maio a 19 de agosto de 2018

Link para cadastrar a equipe e a proposta: https://goo.gl/forms/m5Dd8MEfMmTEF1Vm1

Clique aqui para o Edital com o regulamento

 


Demandas identificadas junto ao Hospital Amaral Carvalho:

1) Nos casos oncológicos que envolvem a necessidade do uso de próteses faciais, o paciente precisa passar por processos de confecção longos, que poderiam ser melhorados, desde que num custo menor ou igual ao atual. Acredita-se que um processo mais rápido e mais acessível possa ter o efeito de aumento de procura pelas próteses faciais, tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto pelos convênios de saúde privada. Existe potencial para criação de uma empresa em Jaú para essa atividade.

Para a confecção de próteses faciais, o uso de softwares leitores (digitalizadores) da face, junto com impressora 3D, são assunto de pesquisa e desenvolvimento na China, EUA, Europa e Coréia do Sul, como se pode pesquisar pela internet.

A Fatec-Jahu está bem posicionada para desenvolver a ideia. Tem pessoas capacitadas e tem impressoras 3D de alta qualidade, que podem ser usadas para desenvolvimento de protótipos.

O assunto pode envolver a pesquisa e desenvolvimento de materiais melhores para confecção e colorização das próteses, numa atividade típica de indústria farmacêutica.

2) Um hospital de grande porte tipicamente movimenta muitos materiais e medicamentos – milhões de reais por mês. Pode-se aumentar o controle do fluxo desses materiais e medicamentos, talvez usando sensores RFID ou outros sensores melhores. Já existem hospitais no Brasil fazendo isso. A inovação, no caso, seria a proposta de um sistema de custo acessível e bom o suficiente para as maiores necessidades. Permitiria redução: de tempos de atendimento, de estoques e de desperdícios. Poderia ser usado apenas nos materiais mais caros, talvez em associação com um sistema mais inteligente de controle de consumo.

3) Em hospitais de referência, a maioria dos pacientes viaja para o tratamento – em ambulâncias, ônibus, automóveis. Certos tratamentos exigem um tempo relativamente longo de estadia do paciente no hospital. Pode-se pensar numa redução do tempo total do paciente, desde quando ele ou ela sai de casa. Envolve a elaboração de protocolos de comunicação computacional entre o município (e o meio de transporte) e o hospital, com tecnologia de celulares e internet. Envolve a marcação do tempo total. Envolve interface com sistemas internos do hospital (por exemplo, para retirada de senhas ou para marcação de consultas). Envolve também, quando factível, uma otimização do uso dos transportes pelo município. Uma melhoria nesse processo tem impacto social positivo. E a tecnologia de base ou o sistema de base pode ser usado na área de Logística, de forma geral. Por outro lado, é uma uma implantação complexa.

4) Hospitais grandes tipicamente têm despesas elevadas com manutenção de equipamentos de grande porte e também na soma da manutenção de muitos equipamentos médios. A ideia 2 (do sensor RFID ou outro sensor melhor) poderia ser usada em equipamentos hospitalares, que passariam a “contar a história” do que foi feito com eles, e o que está faltando fazer, a partir de uma leitura magnética do sensor, identificando imediatamente o equipamento e acessando uma memória armazenada na nuvem ou num servidor, ou mesmo no equipamento móvel que fez a leitura – e que pode ser um celular. Os dados acumulados de manutenção (big data) poderiam alimentar um sistema inteligente de gestão de manutenção hospitalar, que poderia fazer manutenção preditiva, usando dados de outros serviços para comparações. Tem grande potencial de mercado nisso.

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