Avaliação do potencial de biorremediação de Iodo de esgoto: alterações químicas no sistema solo

Este projeto é desenvolvido pela Profa. Dra. Tania Leme de Almeida

Resumo

A geração de resíduos orgânicos passou a ser uma preocupação legal a partir da instituição da Lei n° 9605, através da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a qual traz uma preocupação com os resíduos sólidos orgânicos, fazendo-se necessário o adequado gerenciamento destes, para que não contaminem o meio ambiente e também não representem uma oneração aos cofres públicos, visto que atualmente parte destes resíduos tem como destino final o Aterro Sanitário. Pois no Brasil os resíduos sólidos urbanos apresentam alto percentual de resíduos orgânicos e, por este não ser coletado separadamente, acaba sendo encaminhado para a disposição final juntamente com resíduos perigosos e secos que deixaram de ser coletados separadamente.  Assim o tratamento de resíduos orgânicos visa a recuperar a sua qualidade para viabilizar sua reintegração ao meio ambiente sem causar poluição, e seu manejo e disposição final dos produtos do tratamento precisam ser bem planejados. Nesse sentido, o presente estudo objetiva avaliar o potencial de remediação de resíduos orgânicos tóxicos por vermicompostagem, a bioacumulação de elementos tóxicos pelas minhocas e a relação entre as concentrações dos elementos potencialmente tóxicos no solo antes e depois da aplicação de lodo e sua dinâmica no sistema solo. Espera-se com estes resultados fornecer subsídios para as legislações de fertilizantes e ambientais, e auxiliar na normatização do uso agrícola de lodo e evitar seu uso indiscriminado, fundamentado em bases científicas nas condições de solo e clima do Brasil.

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